quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Judson mandou eu falar de amor.

Bom, não sei bem falar de amor, não me dou bem com essas coisas do coração. Sou bruta, insensível e fria. Acho que só existe um tipo de amor: o entre amigos e família. Não acredito no amor romântico, nessa coisa que criaram e que usam como pretexto pra justificar a fraqueza do momento. É algo que criaram pra se proteger, e só isso. Porque convenhamos, essa coisa de felizes para sempre não faz sentido nenhum, ainda mais nos dias atuais, onde todos casam e descasam e tudo mais, e isso só me deixa mais certa do que penso. Esses dias eu tava falando com Carol, conversando sobre isso e ela me disse: "Mas Jade, se não existisse amor não existiram casais de anos e anos juntos". Aí eu digo: mas o que sustenta o relacionamento é o amor de amigo, tanto é que depois de tanto desses anos e anos casados não tem mais sexo, não tem mais beijo, não tem mais jantares românticos, não tem sair juntos, a sós, não tem nada. Só tem a amizade, a cumplicidade, o carinho. O que existia antes era paixão, fogo e tudo mais, que o tempo transforma, deixa até mais bonito. Eu posso até estar errada, posso ser burra, idiota, posso ser nova demais pra ter conhecido esse amor... não me insento de erros, eu sou humana né. Mas enquanto não me provam o contrário, continuo sem acreditar, e bato de frente com quem for preciso, grito, berro, xingo, bato e tudo mais, eu sou assim: 8 ou 800, e te digo uma coisa: eu vivo muito bem sem esse tal de amor, que pelo que me falam, só machuca.