quinta-feira, 27 de setembro de 2012

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Atualmente, pra mim, a vontade é o que move tudo. No meio do mar de ceticismo em que me encontrava imersa, passei a perguntar-me: quem foi que disse que querer não é poder? A frase que me rege: desejo, logo, existo! Desejo puro, fervente, do novo e do velho que não volta. Desejo de metamorfosear o que não quero que mude. Controle com altas doses de destino. Tal que me levou até você, da mesma forma que fez-se necessária a tua vontade de ir embora. Quem sou eu para julgar o simples fato de que teus desejos não condizem com os meus anseios? Tão simploriamente complexo quanto me permitir enganar enxergando a verdade que se esconde no escuro de tuas palavras. Amor? O teu amor? Eu? Ou amas o fato de que sou marionete em tuas mãos? Não me permito acender essa luz, e deixo essas meias verdades me transbordarem noite pós noite, encharcando com paixão sofredora os lençóis de minha cama. Amor? O meu amor? Você? Ou amo a ilusão de poder te ter um dia? Levamos sempre dessa forma: você fingindo que me engana, e eu fingindo que te acredito. Desejo! Dream in!